As autoridades políticas e médicas tomam as decisões que lhes parecem oportunas para …jugular a pandemia do vírus Corona (Covid-19),
Estamos abeberados de recomendações meritórias, mas longe de suficientes, em relação aos conhecimentos científicos actuais.
Ainda hoje é a fobia dos micróbios e a mania vacinal (título de uma obra do Dr. Yves Couzigou – Éditions Vie et Action – 1962). A desinformação sobre os escândalos financeiros da indústria farmacêutica e as imposturas científicas denunciadas por Sylvie Simon no seu livro “L’overdose vaccinale” publicado nas Éditions Déjà, 1997) alimentam as informações diárias dos órgãos de comunicação social e cultivam o medo colectivo.
Seguindo esses autores, muitos médicos, investigadores, jornalistas de investigação… criticaram as políticas de saúde pública ao serviço da indústria farmacêutica e não dedicadas à educação e à responsabilização dos cidadãos.
Para além de todos os dogmas médicos, propomos uma visão da saúde mais interactiva, mais ecológica, mais pedagógica e mais eficaz, em tempos de incerteza e infecção em larga escala sustentada pelo consumo irreflectido de alimentos industrializados. Por exemplo:
- Do tomate… ao ketchup industrial, há uma enorme diferença!
- De batata… a batatas fritas (chips), há uma enorme diferença!
- Da maçã do pomar… ao sumo de maçã concentrado, há uma enorme diferença!
- Do leite da quinta… ao leite UHT, há uma enorme diferença!
- Do porco de campo aberto… à charcutaria elaborada com carne de porco industrial, sem solo, reconstituída, há uma enorme diferença!
A propaganda quer-nos fazer acreditar que recusar este “modernismo” é voltar ao tempo da vida nas cavernas. Quem quer vestir-se de peles de animais, iluminar-se à luz de velas?
Uma propaganda hábil da indústria (que pelos seus lobistas se infiltra nos organismos de investigação, de saúde, de decisões políticas) trabalha para mentir e disfarçar a realidade.
As pandemias atingem populações:
- que são enfraquecidas por um sistema imunitário deficiente, por uma falta de higiene, por carências nutricionais em vitaminas, minerais, enzimas e com uma flora intestinal destruída por medicamentos agressivos, usados indiscriminadamente,
- que vivem em condições de dependência de várias naturezas (tabaco, álcool, açúcar, overdose de leite em qualquer idade, sobremesas doces em todas as refeições, frituras onipresentes, overdose diária de cereais com glúten: pão, massas, sêmola…), uma má nutrição promovida pela indústria agro-alimentar.
As informações, que se seguem a estas reflexões, oferecem “ferramentas” que cada pessoa deve evidentemente adaptar à situação em que vive, no seu ambiente de vida familiar, profissional ou societal e em função da sua actividade, da sua idade, do seu próprio metabolismo (individualizado para cada pessoa).
EM CASO DE PANDEMIA…
O nosso mecanismo de defesa
O organismo está equipado com mecanismos de resistência que têm a capacidade de o proteger contra todos os tipos de agentes patogénicos. Esta propriedade chama-se imunidade. É garantida por duas linhas de defesa:
- a 1ª linha de defesa contra a invasão de microrganismos responsáveis por doenças é constituída pela pele e as mucosas. Ela é não específica,
- a segunda linha de defesa situa-se ao nível da reação inflamatória. A inflamação impede a propagação de agentes tóxicos nos tecidos, elimina os resíduos celulares e os agentes patogénicos, inicia os primeiros estágios do processo de reparação de uma patologia.
O sistema imunitário é o coordenador dos mecanismos de sobrevivência. Isso exige que tomemos em consideração todas as inter-relações existentes no organismo.
Reencontrar as suas capacidades imunitárias
Se o alimento é o elemento básico na prevenção de qualquer doença, isto é especialmente verdade no caso do sistema imunitário. Na presença de qualquer situação infecciosa, convém escolher bem os alimentos do seu prato diário: evitar os alimentos que causam uma sobrecarga no trabalho digestivo e privilegiar a alimentação hipotóxica que favorece a restauração das defesas do organismo.
Recomendações gerais em caso de estados infecciosos
- A evitar, os “inimigos alimentares” do sistema imunitário:
bebidas excitantes, gaseificadas e açucaradas
bebidas alcoólicas fortes, aperitivos, digestivos
açúcar refinado em todas as suas formas, xarope de milho, de cevada ou de outros cereais
os guisados, os molhos da indústria agro-alimentar
os alimentos em conserva
as gorduras aquecidas, frituras, panados, batatas fritas…
as gorduras saturadas (especialmente carnes vermelhas)
as charcutarias, o toucinho, os “patês”, as salsichas
o café, o café com leite
o leite de vaca, os queijos gordos
os cozinhados no churrasco, na panela de pressão, na fritadeira, em panelas de alumínio
os cereais glutinosos
Los alimentos prontos para consumo que contenham substâncias adicionadas, derivados do glúten e utilizados sob os nomes de “agentes aglomerantes”, “amido de cereais”, “amido modificado”, “espessante modificado”, “aglutinante de proteico vegetal”, “matéria amilácea”… – ou seja, todos os alimentos híper-industrializados – devem ser eliminados definitivamente para ter um organismo são, sólido, capaz de usar o seu sistema imunitário com total eficácia.
e…
- A evitar, os “inimigos higiénicos” do sistema imunitário:
– a angústia, a ansiedade: condições psicológicas a corrigir com a ajuda de um profissional,
– a agitação, o stress permanente,
– o tabagismo: um dos piores perigos para a saúde pulmonar e respiratória,
– a sedentariedade, que causa um enfraquecimento das respostas imunitárias
– a hiperactividade, um estado psicossocial que se tornou um perigo societal
– as adições múltiplas (sumos concentrados, alimentos específicos, desporto, jogos, lotarias …)
e…
o desequilíbrio ácido-básico que favorece a eclosão de doenças inflamatórias e infecciosas
- A utilizar, os “amigos alimentares e complementares” do sistema imunitário:
– os alimentos crus, “vivos”, ou seja, alimentos não desnaturados, biológicos
– os jovens rebentos e germinações, o gérmen de trigo
– todos os alimentos frescos ricos em pré-bióticos: dente de leão, chicória, endívia, cebola, alho, alho-porro, espargos, tupinambo, …,
– a maior parte das plantas aromáticas
– o mirtilo, arando, mirtilo canadense
– as AGE dos bons óleos virgens (noz, onagra, etc.)
– os óleos de fígado de arenque e tubarão
– o salmão selvagem, cavala, arenque, azeitonas pretas preparadas à moda antiga, sem aditivos
– o ferro: a alcachofra, o espargo, o brócolo, a couve de Bruxelas, o ovo biológico (se possível ómega 3), as algas marinhas, o morango, a castanha-do-pará, as lentilhas,
– os cereais integrais não glutinosos, não branqueados
– a beterraba vermelha, de preferência crua
– os cogumelos asiáticos (shii-ta-ké…)
– água com limão
– 3 vitaminas: A, C, E – de acordo com a dose recomendada em período de infecção
– 3 oligoelementos:
Selénio (espargo, alho, ovo, levedura de cerveja),
Zinco (feijão verde, nozes, ostras, sementes de abóbora e de girassol),
Germânio (alho, algas, ginseng, agrião de água)
– Alguns minerais têm uma especificidade interessante, por exemplo:
O ouro tem uma afinidade pelo BK tuberculoso,
A prata, em relação ao gonococo,
Estanho, contra estreptococos
e o complexo Cobre-Ouro-Prata, geralmente considerado um remédio coloidal versátil.
3 plantas: a equinácea, o astrágalo, o extracto de folha de oliveira (oleuropeína) são reputadas por corrigir estados infecciosos
- A utilizar, os “amigos higiénicos” do sistema imunitário:
– os exercícios no trampolim,
– o reequilíbrio ácido-base na base da restauração da saúde.
- Peróxido de hidrogénio e os estados infecciosos
A boca é uma porta de entrada importante para agentes infecciosos, das mais diversas contaminações. Gargarejar com peróxido de hidrogénio (qualidade alimentar) a 3% é muito recomendado: 1 a 2 colheres de sopa de peróxido de hidrogénio para gargarejar por 3 a 5 minutos. Depois cuspir o líquido e enxaguar a boca com água morna. Renovar 3 vezes ao dia, todos os dias, durante uma semana (prolongar se necessário).
Recomendações e sugestões em caso de pandemia
As doenças infecciosas são de origem bacteriana ou viral. Podem ser contagiosas ou não. Os agentes responsáveis pela infecção são numerosos: bactérias, vírus, protozoários, fungos… Eles podem ser específicos (bacilo de Eberth: febre tifóide) ou não (estafilococos responsáveis por meningite, osteomielite ou pneumonia).
Uma infecção desenvolve-se num organismo em estado de carência.
Diferentes reações são accionadas pelo organismo para combater a agressão:
– localmente (função de fagocitose dos glóbulos brancos)
– geralmente (formação de anticorpos e desenvolvimento de imunidade reactiva).
Infecções das vias respiratórioas: constipação e gripe, bronquite, pneumonia, amigdalite e faringite, otite, sinusite, conjuntivite
Infecções urinárias: cistite, nefrite…
Infecções gastro-intestinais: colite, candidíase, putrefação intestinal…
Outras infecções: zona, tétano, bactéria que come carne, etc.
Nutriterapia
- Garantir a presença de proteínas na alimentação (espirulina, clorela, por exemplo, que podem ser suplementos proteicos muito úteis)
- Prever uma dieta de caldo de legumes, com beterrabas vermelhas crua e cenouras cruas ou sumo de legumess frescos
- Kyolic liquide (Quest), 30 gotas x 3 / dia – Miso (todos os dias) – Curcuma – Alho cru – Cebola crua • Própolis – Pólen (Superdiet), 2 amp. / dia durante 10 dias, repetir o tratamento 2 semanas depois • LB-II (PariNat), 2 comp. X 3 / dia
- Esqualamina (tecido do estômago de tubarão), um antibiótico natural eficaz contra várias bactérias, fungos e parasitas e recomendado para várias condições infecciosas.
- Plasma marinho de Quinton (BiOcéan na França, Actimar no Canadá)
Suprimir temporariamente: produtos lácteos de vaca, açúcares, compotas, charcutarias, peixe, bolos, biscoitos, ketchup, maionese, molhos, trigo, frituras, panados, alimentos caramelizados…
Eliminar: geleia de milho, sumo de frutas industrial, refrigerantes gaseificados
Higiene
- Primeiro, higiene geral: higiene das mãos, higiene rigorosa do que é levado à boca.
- Lavagem rectal ou hidroterapia do cólon para esvaziar o intestino de seus resíduos e regenerar a flora de barreira intestinal.
- Cataplasma de argila, couve, O.E., feita com uma solução de cloreto de magnésio natural (Nigari) • Favorecer a transpiração da pele (saco de água quente, suadouros, sauna…).
- Lavar os alimentos com peróxido de hidrogénio (qualidade alimentar) ou demolhar os legumes numa solução de vinagre de cidra, antes da sua preparação culinária.
- Exposição ao sol: o sol é terapêutico quando usado de forma inteligente e regular.
- Cuidar do seu microbiota (as bactérias intestinais que trabalham para o nosso bem-estar) *.
Aromaterapia
- Massagem no peito e na parte superior das costas, com 10 gotas de O.E. de louro (Laurus nobilis) misturado com 30 ml de óleo vegetal (alternar as zonas de aplicação para evitar um efeito irritante nas peles muito sensíveis).
- O.E. de alfazema (Lavandula angustifolia), orégão (Origanum compactum), tomilho (Thymus vulgaris geranioliferum), pinheiro (Pinus sylvestris).
- Sessão bi-diária de “Bol d’Air Jacquier” (dispositivo de alto desempenho usando O.E. de terebentina, do laboratório Holiste, 7110 Artaix – França).
- Uso de supositórios aromáticos:
- Loureiro (Laurus nobilis) 3 gotas
- Eucalipto (Eucalyptus globulus) 3 gotas
- Melaleuca de folhas alternadas “tea-tree” (Melaleuca alternifolia) 1 gota
- Tomilho com timol (Thymus vulgaris) 1 gota
Dependendo dos casos, até 6 supositórios nos três primeiros dias e, em seguida, 3 supositórios nos próximos 6 dias.
Os supositórios aromáticos actuam como anti-pútridos intestinais, bactericidas e virucidas. A administração do supositório é eficaz após a irrigação do cólon ou um duplo lavamento rectal bem praticado.
- ”Gotas com essências” (Laboratoire Pierre Fabre) um remédio inventado para as afecções brônquicas agudas pelo Dr. Louis sevelinge, farmacêutico, fundador do laboratório Phytaroma criado em 1950
Fitoterapia
- Pau d’Arco Lapacho (casca de uma árvore nas regiões amazónicas).
- Orégão (Origanum vulgare), tomilho (Thymus vulgaris), segurelha (Satureia montana), canela (Cinnamomum zeylanicum), cravo-da-Índia (Eugenia caryophyllata), são as tisanas mais adequadas para estados infecciosos
- Equinácea (Echinacea angustifolia), um “booster” clássico da defesa imunitária.
Oligothérapie
- Oligoterapia
- Cobre (Cu) e Cobre-Ouro-Prata (Cu-Au-Ag)
- Magnésio (Mg), a melhor medicação para aumentar a resistência das células.
- Cloreto de magnésio natural (MgCl2) (Nigari), um anti-infeccioso já usado pelo professor Delbet, há 100 anos, que ele chamou o remédio da citofilaxia.
- Iodo (I), 1 gota de iodo por 10 kg de peso corporal em “leite vegetal” de arroz, amêndoa ou coco X 3 / dia
Homeopatia
Para qualquer inflamação – reconstrução das defesas do organismo:
- Gelsemium 7CH (Boiron), fadiga, cefaleias, com pálpebras pesadas e tosse 6
- Bryonia alba 7CH (Boiron), forte tose, dores do peito e da cabeça
- Eupatorium 7CH (Boiron), contracções musculares generalizadas e dores dos globos oculares
- Pirogenium 7 CH (Boiron), estados infecciosos com fetidez de todas as secreções
- Echinacea T.M. (Boiron), (a “penicilina” homeopática)
- Calendula T.M. (Boiron), remédio para feridas e infecções, anti-séptico local para uso externo, principalmente
- R1 (Reckeweg), remédio para todas as inflamações, 10 gotas X 3 / dia
- R93 (Reckeweg), fortificante imunitário, 15 gotas X 2 / dia
- Gálum-Heel, 10 gotas x 3 / dia
Infecções bacterianas: R87 e R94 (Reckeweg), em aplicações em cortes, arranhões
Infecções fúngicas: R82 (Reckeweg), candidíase
Infecções virais: R88 (Reckeweg) – Engystol (Heel)
Infecções urinárias: R18 (Reckeweg), inflamação nos rins, bexiga
Infecções gripais: R6 – R55 – R88 (Reckeweg)
Terapia manual
Acupressão da depuração (reflexologia manual em certos pontos de acupuntura)
Escolher os pontos 7 R, 4 GI, 8 F – 7 Rins – 4 Intestino Grosso – 8 Fígado
PONTOS DA DEPURAÇÃO
7R – Ponto Fou Leou
(= brotar de novo/ressurgir)
3cm acima do maléolo interno, bordo postéro-interno da tíbia
4GI – Ponto Ro-kou
(= fundo do vale)
ângulo metacarpiano do polegar e 2º metacarpiano, contra a cabeça deste
8F – Ponto Tsiou-Tsiuann
(= fonte da curva)
extremidade interna da dobra de flexão do joelho
OUTRAS TERAPIAS, pouco usadas porque pouco divulgadas, mas no entanto úteis e eficazes:
Litoterapia
Uma terapia feita a partir de rochas e minerais.
Bornite D8: efeitos anti-infecciosos e anti-inflamatórios.
Magnetoterapia
Campos magnéticos pulsados.
Uma abordagem terapêutica baseada nos princípios fundamentais da medicina quântica.
Os programas neurológico, analgésico, desintoxicante, bioestimulante, cicatrizante ou anti-inflamatório devem ser escolhidos, dependendo dos estados.
Magnetoterapia
Uso de “Ímanes”, cintos magnéticos, permitindo que a energia re-circule de acordo com o ritmo vital apropriado a cada pessoa.
Parâmetros estabelecidos de acordo com os trabalhos mais recentes obtidos em electro e neuro-fisiologia.
Sais Schüssler
Calcarea sulfurica, se supuração e descarga prolongada, um bom purificador de sangue.
Ferrum phosphoricum, remédio de primeiros socorros para febre, transportador de oxigênio.
Argiloterapia (silicatos de alumínio)
É uma prática costumeira antiga retomada pela medicina moderna. Entre as diferentes categorias de argila, as esmectitas e as caulinitas são as mais activas na absorção de muitos vírus de maneira fácil e rápida. Durante a última epidemia de cólera na Europa em 1905, a argila de caulinita foi a vedeta.
Quando a argila administrada ao estômago vazio do paciente, a náusea pára imediatamente, o paciente não vomita mais, a febre diminui rapidamente e a necessidade de dormir profundamente ocorre antes da remissão completa. O protocolo utilizado é a abstenção de alimentos por 18 a 24 horas. Contra-indicação a observar: os silicatos de alumínio não devem ser utilizados internamente em caso de insuficiência renal grave, em caso de história de oclusão do tubo digestivo.
Não consumir óleo ou gordura nas horas anteriores ou posteriores à absorção da argila. Os silicatos de alumínio fazem parte do nosso futuro: eles estão no centro das pesquisas actuais, como nano-partículas.
Vitaminothérapia
A, 1600 UI / dia
C, 2 à 3000 mg / dia
O remédio de Edgar Cayce
Atomidina, algumas gotas diluídas em um copo de água
Ozonoterapia
Vários protocolos muito eficazes são usados por terapeutas qualificados.
O ozono médico usado inteligentemente, geralmente fornece resultados muito rápidos e duradouros, mesmo em situações em que várias terapias (convencionais e alternativas) tiveram apenas melhorias mitigadas e temporárias.
Espiritualidade
A saúde do corpo não deveria ser desconectada da saúde da alma, do espírito, do mental.
Não temos um corpo físico, psíquico, emocional e espiritual?
Meditação, oração… provaram efeitos benéficos para a saúde.
O Dr. Andrew Newberg, director do Centro Myrna Brind para saúde integrativa do hospital universitário Thomas Jefferson, nos Estados Unidos, é o autor de “Como Deus muda seu cérebro”. A prática espiritual faz bem ao nosso cérebro. A partir desses estudos, podemos reter os efeitos positivos das orações tradicionais, da meditação ou reflexão contemplativa, do pensamento positivo (afirmação de propósitos edificantes ou valorizantes) da frequentação de um local de culto para orar ou cantar com um grupo, uma comunidade.
- A oração estimula o lobo frontal e evita o encolhimento associado ao processo de envelhecimento.
- A oração actua no nível do córtex anterior, desenvolve a empatia e a compaixão pelos outros, estabelece uma conexão de amor com o divino e com a vida.
- A oração reduz a actividade do lobo parietal, o que ajuda a esquecer os seus problemas e pode reduzir significativamente a dor.
- A oração tem um impacto moderador no sistema límbico, ou seja, contra emoções negativas, a cólera, o medo, a ansiedade, a depressão, o pessimismo.
Os trabalhos do Dr. Newberg mostram que quanto mais a actividade cerebral no lobo parietal e no sistema límbico é atenuada, mais a actividade no lobo frontal e no córtex anterior aumenta, o que resulta em um sentimento mais feliz e em boa forma, tanto física como mental.
Este pressentimento expresso pelos terapeutas da saúde global acaba de encontrar uma explicação e uma confirmação no estudo da universidade americana do Dr. Newberg.
Pode-se dizer que a oração e as práticas espirituais saudáveis aumentam a actividade nas regiões do cérebro mais úteis para realizar nossa jornada terrena e diminuem a actividade cerebral nas regiões menos úteis e até prejudiciais para o desenvolvimento.
Nota importante: Todas as sugestões enunciadas acima são vislumbres da riqueza das medicinas do mundo. Abandonemos o dogmatismo que nos querem impôr em todas as disciplinas médicas e escolhamos inteligentemente as medicações que convêm à nossa individualidade. Não somos todos diferentes? Por exemplo, sumo de limão é uma maravilha da natureza, mas não é adequado para pessoas friorentas, desmineralizadas, por exemplo…). Todas as técnicas enunciadas aqui devem ser escolhidas e usadas de acordo com a individualidade de cada pessoa e avaliadas com a colaboração do seu médico ou do seu terapeuta, se estiver sem apoio médico.
As informações nesta “carta” são publicadas a título apenas informativo e não podem ser consideradas aconselhamento médico personalizado. Nenhum tratamento deve ser realizado com base apenas no conteúdo desta carta, e é altamente recomendável que o leitor consulte profissionais de saúde devidamente licenciados pelas autoridades de saúde para quaisquer questões relacionadas à sua saúde e bem-estar.
Entre as informações diárias que invadem a mídia falada, a televisão ou as redes sociais, há tantos sinais de esperança quanto sinais de desespero… Façamos lucidamente a escolha certa da nossa mídia – aqueles que nos enchem com informações inúteis, escândalos, vedetas e futilidades ou aqueles que nos responsabilizam e elevam a nossa consciência individual e colectiva: o futuro será o que fizermos dele, através das nossas escolhas e dos nossos comportamentos.
Dr Jean-Claude Rodet
Academia de Ciências de Nova York – 1980
Universidade de Medicina Natural – 2000
IN.N.E.R. Rede Internacional de Bio-Regiões (Conselheiro Científico) – 2017
* Nota sobre o microbiota e as suas bactérias:
Estas bactérias não são invasoras, mas fazem parte de nós.
Cuidar destas “populações invisíveis” que nos habitam é um dos maiores desafios da medicina científica no século XXI.
Vitalidade, imunidade, longevidade, energia física e psíquica… a essência da vida reside em nossas entranhas? É o que pressentiam as mais antigas correntes da saúde, como a ayurveda, a medicina chinesa ancestral ou os princípios de Hipócrates.
Desde há quinze anos, o microbiota – um novo nome para designar a flora intestinal – tem sido objecto, quase cada semana, de novos estudos que atestam as intuições das medicinas tradicionais, reconciliando assim a ciência moderna e os conhecimentos ancestrais.
Ainda levará anos, talvez décadas, para decifrar e entender a complexidade do ecossistema intestinal que hospeda cerca de 40.000 biliões de bactérias, de mil espécies diferentes, cada uma com suas próprias particularidades, suas funções, seus habitats, suas interacções, suas produções de metabólitos…
Cada grupo tem a sua função específica: quebrar fibras, transformá-las em energia para as células do intestino (os enterócitos), fabricar vitaminas essenciais (B, K, etc.), eliminar as toxinas e até… estimular o sistema imunitário.
O estudo do microbiota traz uma verdadeira revolução na ciência. Desde os anos de 1995, ensino a cuidar deste universo onde estão (certamente) 80% das defesas imunitárias do organismo.
- Alimentar bem seu microbiota: uma alimentação rica em frutas e legumes frescos, comsumir alimentos ricos em fibras,
- Protejer-se dos poluentes no nosso ambiente: pesticidas, metais pesados, desreguladores endócrinos… os piores agressores do nosso microbiota.
Os especialistas geralmente selecionam 3 vedetas de bactérias intestinais: Bifidobactérias antitumorais, anti-inflamatórias e antienvelhecimento, entre as quais podemos citar “Christensenellacea”, “Akkermansia municiphila“, as 2 bactérias presentes em supercentenários que são associadas a bactérias lácticas (Bifidobacterium) bem conhecidas pelos investigadores.
Os óleos essenciais representam uma opção fundamental para manter o equilíbrio da flora intestinal, numa ação dupla: combatem bactérias patogénicas, mas também protegem aquelas que nos são benéficas.
Bactérias intestinais benéficas, infectadas, seriam a causa da hiper-reação imunitária que deteriora e mata as pessoas infectadas por uma bactéria que se torna patogénica, a Prevotella.
Uma infecção no intestino é muito mais dramática do que a que se manifesta no sistema respiratório.
As bactérias encontradas nas fezes, que contêm RNA do Covid e, às vezes, até vírus vivos, assumem o controle do ataque inicial (benigno nos pulmões) e podem tornar-se dramáticas no intestino ao desencadear uma hiper-reacção imunitária inflamatória que “afoga” os pulmões e projecta para o resultado fatal: a morte.
O bom microbiota ainda é pouco conhecido, mal conhecido. O seu equilíbrio intestinal é frágil. A palavra-chave nesta área é diversidade alimentar para ter boas defesas imunitárias (consultar os conselhos “amigos alimentares” apresentados acima).
A investigação sobre o microbiota não acabou de nos surpreender e nos permitirá tratar doenças raras, epidemias, pandemias… mas também renovar os elos esquecidos da nossa natureza profunda de ser vivo, que hospeda e abriga outros seres vivos: o microbiota.
*Em caso de confinemento prolongado, algumas recomendações de bom senso
Quais categorias de alimentos a ter em casa para se alimentar convenientemente durante um período de confinamento prolongado?
A única regra de bom senso é seleccionar os alimentos que apresentam uma boa densidade nutricional.
- Entre as substâncias gordurosas, alternar o azeite, a estrela da dieta mediterrânea, o óleo de colza e o óleo de noz.
- Entre as proteínas marinhas, favorecer o bacalhau: peixe de mar frio.
- Entre os condimentos que desintoxicam, escolher a verdadeira mostarda de Dijon (sem açúcar), alho, cebola, açafrão, rico em antioxidantes protetores.
- Entre proteínas vegetais, nozes, amêndoas, avelãs, sementes de girassol, gergelim, linho, são fontes interessantes de minerais.
- Entre as cereais, quinoa, trigo sarraceno, milho paínço, sementes desprovidos de glúten perturbador para muitas pessoas sensíveis.
- Entre os legumes, preferir os “legumes raiz” de melhor conservação: beterraba vermelha, cenoura, abóbora, cebola roxa.
- Entre as frutas, escolher as variedades antigas e locais com o melhor potencial nutricional. A maçã é a estrela por grande parte do ano.
- Entre os cogumelos, na ausência de cogumelos selvagens locais bem identificados, preferir os cogumelos asiáticos (shii-ta-ké), maïtaké, reishi, ricas em bêta-glucanos.
- Entre as lacto-fermentações, escolher chucrute biológica crua preparada de acordo com o método tradicional.
- Entre as leguminosas, selecionar lentilhas, grão de bico, preferencialmente consumidas após a germinação.
E ainda por cima, adicionar uma fórmula simbiótica (pré-bióticos + pró-bióticos) para optimizar a função essencial dos microbiotas: oral, intestinal, vaginal, cutâneo…
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